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sábado, 1 de junho de 2024

Estratégia de Investimento em Ações para Geração de Renda Passiva

 

Estratégia de Investimentos do canal Neto Invest.

Para construir uma carteira de investimentos voltada para a geração de renda passiva, Neto segue sete critérios fundamentais:

  1. Histórico de lucros consistentes - Busca empresas com um histórico de resultados financeiros sólidos e estáveis.
  2. Política de proventos atrativa - Dá preferência a empresas que pagam dividendos e juros sobre capital próprio de forma regular e em valores significativos.
  3. Frequência de pagamento de proventos - Procura empresas que distribuem proventos pelo menos trimestralmente.
  4. Preço justo - Não paga caro pelas ações, buscando uma relação preço/lucro atrativa.
  5. Dívida controlada - Evita empresas com alto nível de endividamento, que podem sofrer com a alta dos juros.
  6. Tempo de mercado - Analisa a persistência dos bons resultados das empresas ao longo do tempo.
  7. Retorno sobre o preço de compra - Busca empresas que ofereçam um bom retorno em dividendos e juros sobre capital próprio em relação ao meu preço de aquisição.

Você pode aplicar esses critérios na análise de sua própria carteira de investimentos ou na seleção de novos ativos. Veja os passos abaixo para aplicar essa estratégia, que tirei dos vídeos do Neto no youtube.

Analise o Histórico de Lucros

Analisar o histórico de lucros da empresa. Afinal, os dividendos normalmente são pagos com base em uma porcentagem dos lucros. Quanto mais consistentes e crescentes forem os lucros, maior a chance de que os dividendos também sejam sustentáveis.

Você pode encontrar facilmente o histórico de lucros de diversas empresas no site Investidor 10. Basta digitar o ticker da ação que você deseja analisar na barra de pesquisa. Por exemplo, ao pesquisar "BBAS3", você verá que o Banco do Brasil apresenta um histórico de lucros consistente e crescente ao longo das últimas décadas.

Conheça a Política de Dividendos

Entender a política de dividendos da empresa. Muitas companhias divulgam essa informação em seus sites de Relações com Investidores, geralmente em uma seção sobre "Governança Corporativa".

Por exemplo, ao acessar a política de dividendos da Irani (RANI3), você descobrirá que a empresa se compromete a distribuir até 50% de seu lucro líquido anual na forma de dividendos e juros sobre capital próprio. Além disso, a Irani paga 25% desse valor trimestralmente e pode ainda distribuir um "payout" adicional de 20% caso a relação dívida líquida/EBITDA fique abaixo de 2,5x.

Avalie a Consistência dos Dividendos

Analisar a consistência histórica no pagamento de dividendos pela empresa. Isso é fundamental para evitar surpresas desagradáveis, como cortes repentinos nos proventos.

O site Investidor 10 é uma ótima fonte para essa análise. Ao pesquisar "TAEE11", você verá que a TAESA apresentou um histórico de dividendos muito consistente, com pagamentos anuais entre 6% e 15% do preço da ação na maior parte dos anos.


Entenda Como a Empresa Ganha Dinheiro

O mais importante passo para encontrar ações que pagam bons dividendos é entender como a empresa ganha dinheiro. Isso é essencial para avaliar a sustentabilidade dos seus lucros e dividendos. Uma maneira fácil de fazer isso é simplesmente pesquisando o nome da empresa seguido de "RI" no Google. Isso irá levá-lo ao site de Relações com Investidores da empresa, onde você poderá encontrar informações detalhadas sobre o modelo de negócios, setores de atuação, principais receitas e muito mais.

Por exemplo, ao pesquisar "TAEE11 RI", você descobrirá que a TAESA atua exclusivamente no segmento de transmissão de energia elétrica, com uma rede de linhas de transmissão em vários estados do Brasil. A empresa destaca que suas receitas são recorrentes e reajustadas pela inflação, graças a contratos de longo prazo. Entender esse tipo de informação é fundamental para avaliar a solidez do negócio.

Busque por Setores e Empresas Resilientes

Identificar setores e empresas que demonstrem resiliência e longevidade. Isso aumenta as chances de que a empresa continue existindo e gerando bons resultados no médio e longo prazo, mantendo o pagamento de dividendos.

Alguns setores considerados mais resilientes incluem energia elétrica, gás, saneamento, bancos, seguradoras e alguns segmentos de alimentos e bebidas. Empresas com contratos e concessões de longo prazo também tendem a ser mais estáveis.

Portanto, ao aplicar esses passos, você poderá montar uma carteira de ações boas pagadoras de dividendos, com maior probabilidade de gerar rendimentos consistentes e sustentáveis ao longo do tempo.

sábado, 25 de maio de 2024

Descubra a Estratégia de Luiz Barsi para Enriquecer e Viver de Dividendos

 

Uma Jornada de Investimento Bem-Sucedida

A trajetória de Luiz Barsi no mercado de valores começou com um estudo aprofundado sobre a perenidade da estrutura previdenciária brasileira. Após concluir que o sistema não seria capaz de fornecer uma renda mensal digna, ele se dedicou a explorar diferentes estratégias de investimento. Sua busca o levou a se concentrar no mercado de ações, onde ele desenvolveu um plano que poderia gerar uma renda mensal sustentável.

O Poder Transformador das Ações

Após anos de pesquisa e experimentação, Luiz Barsi chegou à conclusão de que o investimento em ações era a chave para alcançar sua meta de renda mensal. Ele elaborou um programa que envolvia a compra sistemática de ações durante 30 anos, reinvestindo os dividendos e juros ao longo do caminho. Essa abordagem, segundo ele, demonstrou um efeito multiplicador que não é encontrado em nenhuma outra aplicação financeira.

Disciplina e Paciência: Ingredientes-Chave para o Sucesso

A estratégia de Luiz Barsi se baseia em dois pilares fundamentais: disciplina e paciência. Ele enfatiza a importância de manter um programa regular de compra de ações. Essa abordagem disciplinada, combinada com a paciência de deixar o investimento crescer ao longo do tempo, é o que lhe permitiu alcançar o sucesso que desfruta hoje.

Uma Jornada de Mais de 40 Anos

Luiz Barsi começou a implementar sua estratégia há mais de 40 anos e nunca desviou de seu caminho. Ao longo desse tempo, ele tem compartilhado sua abordagem com o público através da AGF (Ações Garantem o Futuro), incentivando outras pessoas a adotarem um programa semelhante de investimento em ações. Sua convicção na eficácia dessa estratégia é inabalável, e ele a considera a melhor forma de alcançar uma renda mensal digna.

Recomendações para Investidores

Luiz Barsi aconselha todos os indivíduos a formularem um programa de compra de ações dentro de suas capacidades financeiras. Ele enfatiza a importância de reinvestir todos os ganhos provenientes de juros e dividendos, permitindo que o investimento cresça exponencialmente ao longo do tempo.

A Carteira Previdenciária do AGF

Ao analisar a estratégia previdenciária do AGF, podemos identificar quatro pilares principais: a carteira previdenciária, a carteira de oportunidades, a reserva de oportunidades e a reserva de emergência. Esses pilares existem em diferentes graus dentro das carteiras individuais, refletindo as preferências e objetivos de cada investidor.

A Carteira Previdenciária

A carteira previdenciária é considerada o "filé mignon" da estratégia, pois é nela que se concentra o foco principal de geração de renda por meio de dividendos. Essa carteira representa a maior parte do patrimônio do investidor e é onde ele busca a estabilidade e a recorrência dos rendimentos.

A Carteira de Oportunidades

A carteira de oportunidades, por sua vez, é destinada a aproveitar momentos em que o investidor identifica oportunidades de compra com potencial de valorização. Nessa carteira, o percentual alocado pode variar, mas geralmente não deve ultrapassar 30% do total, pois um excesso de oportunidades pode comprometer a geração de dividendos da carteira previdenciária.

A ideia é que, ao comprar ações com preços atraentes, o investidor possa se beneficiar da valorização futura, realocando esses recursos para fortalecer a carteira previdenciária quando o momento for oportuno.

A Reserva de Oportunidades

A reserva de oportunidades é uma espécie de "poder de fogo" do investidor, destinada a ser utilizada em momentos de instabilidade e queda do mercado. Essa reserva deve ser composta por ativos de liquidez imediata, como títulos de renda fixa, para que o investidor possa aproveitar as oportunidades que surgem durante os períodos de crise.

Quando o mercado está em alta, o investidor deve se esforçar para construir e fortalecer essa reserva, de modo a estar preparado para agir quando as condições se tornarem mais favoráveis à compra de ativos com bom potencial de valorização.

A Reserva de Emergência

Por fim, a reserva de emergência é aquela parcela do patrimônio que o investidor não deve tocar, pois se destina a cobrir eventualidades e imprevistos que possam surgir ao longo do tempo. Essa reserva deve ser mantida intacta, servindo como uma espécie de "colchão de segurança" para o investidor.

A Estratégia de Investimento em Ações Oportunistas

Dentro da carteira de oportunidades, o investidor pode buscar aproveitar momentos em que determinadas ações estejam subvalorizadas ou apresentem potencial de valorização. Um exemplo é o caso da Braskem, uma empresa do setor cíclico que passou por um período de endividamento elevado, mas que atualmente se encontra em uma situação mais saudável, com menor alavancagem e distribuição de dividendos expressivos.

Outro exemplo é o da Taurus, uma empresa que há alguns anos era vista com desconfiança pelos analistas, mas que, após uma análise mais aprofundada, demonstrou ter um projeto interessante por trás de seus negócios. Nesse caso, o investidor que soube identificar a oportunidade e se posicionar no momento certo pôde se beneficiar da valorização da ação.

É importante ressaltar que, ao investir em ações oportunistas, o investidor deve estar atento não apenas aos preços atraentes, mas também aos projetos e perspectivas futuras das empresas. Comprar ações apenas pelo "preço baixo" pode não ser suficiente, sendo necessário compreender o negócio, a gestão e as estratégias da companhia.

O Papel da Reserva de Oportunidades

A reserva de oportunidades desempenha um papel fundamental na estratégia de investimento, pois permite que o investidor aproveite momentos de queda do mercado para fortalecer sua carteira. Quando o mercado está em alta, o investidor deve se esforçar para construir e aumentar essa reserva, de modo a ter recursos disponíveis para agir quando as condições se tornarem mais favoráveis à compra de ativos.

Essa reserva serve como um "poder de fogo" do investidor, permitindo que ele possa se posicionar com agilidade e aproveitar as oportunidades que surgem durante períodos de instabilidade e volatilidade do mercado.

A Importância da Análise e do Acompanhamento

Ao investir em ações, seja na carteira previdenciária ou na carteira de oportunidades, o investidor deve se atentar não apenas aos preços e indicadores financeiros, mas também aos projetos e perspectivas futuras das empresas. É essencial compreender o negócio, a gestão e as estratégias das companhias, de modo a tomar decisões de investimento embasadas em uma análise mais profunda.

Além disso, o acompanhamento constante das empresas investidas é fundamental para que o investidor possa avaliar se os projetos e as expectativas estão se concretizando, ajustando sua carteira conforme necessário.

Investir com sucesso requer não apenas a identificação de oportunidades atraentes, mas também a disciplina e o conhecimento para acompanhar e gerir o portfólio de investimentos de forma ativa e consciente.

Conclusão: Uma Estratégia Comprovadamente Vencedora

A jornada de Luiz Barsi no mercado de ações demonstra o poder transformador do investimento disciplinado e paciente. Sua estratégia de compra regular de ações, com reinvestimento de dividendos e juros, provou ser extremamente bem-sucedida, permitindo-lhe alcançar uma renda mensal sustentável. Ao compartilhar sua experiência, Luiz Barsi inspira outros investidores a adotarem uma abordagem semelhante, com o objetivo de garantir seu futuro financeiro.

O Poder dos Dividendos: Mito ou Realidade?

 

O Que São Dividendos?

Dividendos são a distribuição de uma parte do lucro de uma empresa para seus acionistas. Não são apenas as empresas listadas na bolsa de valores que pagam dividendos - qualquer empresa com CNPJ, mesmo de um único indivíduo, pode pagar dividendos como remuneração ao proprietário.

Nas empresas menores, a distribuição de dividendos geralmente é feita de acordo com a participação acionária de cada sócio. Já nas empresas de capital aberto, os dividendos são pagos proporcionalmente ao número de ações que cada investidor possui.

O cálculo do dividend yield, que é a relação entre o dividendo pago por ação e o preço da ação, é uma métrica muito utilizada pelos investidores na escolha de suas posições acionárias. No entanto, essa não deve ser a única informação considerada, pois existem outros fatores importantes na avaliação de uma empresa.

O Dividendo Sai do Preço da Ação

Muitos investidores desconhecem o fato de que o dividendo pago pela empresa sai diretamente do preço da ação. Isso significa que, no dia seguinte ao pagamento do dividendo, o valor da ação será reduzido exatamente no montante do dividendo distribuído.

Essa dinâmica ocorre porque o dinheiro que a empresa pagou aos acionistas como dividendo sai do caixa da companhia. Portanto, é natural que o preço da ação seja ajustado para refletir essa saída de recursos.

Esse ajuste no preço da ação nem sempre é exato, pois outros fatores como expectativas do mercado, notícias sobre a empresa e cenário econômico também influenciam a cotação. Mas, em geral, o preço da ação cai no valor do dividendo pago.

A Teoria da Irrelevância dos Dividendos

Existe uma teoria econômica conhecida como Teoria da Irrelevância dos Dividendos, proposta por dois ganhadores do Prêmio Nobel, Franco Modigliani e Merton Miller, em 1961.

Essa teoria afirma que, em um mercado perfeito e sem impostos, os dividendos são irrelevantes para o investidor. Isso porque, se a empresa paga R$ 1 de dividendo, esse valor sai do preço da ação, de modo que o investidor fica com R$ 9 na ação e R$ 1 no bolso, mantendo o mesmo patrimônio total de R$ 10.

Portanto, segundo essa teoria, o investidor poderia simplesmente vender uma parte de suas ações para obter o mesmo valor de dividendos, sem que isso afetasse seu patrimônio.

A Teoria da Relevância dos Dividendos

Em resposta à Teoria da Irrelevância dos Dividendos, John Lintner e Myron Gordon desenvolveram a Teoria da Relevância dos Dividendos na década de 1960.

Essa teoria argumenta que os dividendos são relevantes para os investidores por diversos motivos:

  • Investidores tendem a preferir empresas que pagam dividendos regulares, devido a um viés comportamental de "pássaro na mão".
  • Empresas que pagam dividendos são geralmente mais consolidadas e enfrentam menos riscos, sendo mais valorizadas pelos investidores.
  • Muitos investidores preferem receber dividendos em vez de realizar ganhos de capital, devido ao viés de posse e à tributação sobre ganhos de capital.

Grandes investidores de sucesso, como Warren Buffett e Peter Lynch, também defendem a importância dos dividendos no longo prazo.

O Caso do Facebook

Um exemplo recente da relevância dos dividendos é o caso da Meta (antiga Facebook). Após anos sem distribuir dividendos, a empresa anunciou em 2022 que começaria a pagar dividendos a seus acionistas.

Essa notícia foi muito bem recebida pelo mercado, com as ações da Meta subindo mais de 20% no dia do anúncio. Isso demonstra que, mesmo em empresas de alto crescimento, os investidores valorizam a distribuição de dividendos.

Minha Estratégia para Viver de Renda

Embora os dividendos sejam importantes, minha estratégia para viver de renda não se baseou exclusivamente neles. Eu preferi adotar uma abordagem mais diversificada e menos dependente das condições de mercado.

Ao invés de focar apenas em empresas pagadoras de dividendos, minha estratégia envolveu a construção de um portfólio com diferentes tipos de ativos, incluindo fundos imobiliários e outras fontes de renda regular.

Dessa forma, pude criar uma fonte de renda mais estável e menos sujeita a oscilações do mercado de ações. 

O Poder do Reinvestimento de Dividendos

Um estudo realizado pela HARF, utilizando o índice S&P 500, demonstra o impacto significativo do reinvestimento de dividendos no longo prazo.

Investindo US$ 10.000 no S&P 500 em 1960 e reinvestindo os dividendos, o valor teria se transformado em aproximadamente US$ 4,53 milhões em 2022. Já sem o reinvestimento dos dividendos, o mesmo investimento teria se tornado cerca de US$ 641 mil.

Isso mostra o poder do reinvestimento dos dividendos na multiplicação do capital ao longo do tempo. Portanto, independentemente da estratégia adotada, é fundamental que os dividendos recebidos sejam reinvestidos, seja na compra de mais ações da mesma empresa ou em outros ativos atrativos.

Fonte:  VIVER DE DIVIDENDOS COM AÇÕES É MENTIRA?